domingo, 21 de junho de 2015

Malária na infância

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 198 milhões de casos de malária foram reportados em 2013, e o parasita transmitido pelo mosquito matou 584 mil pessoas. Apesar de o índice de mortalidade pela malária ter diminuído quase 25% desde 2000, a doença ainda mata uma criança a cada minuto na África.

Malária é uma doença infecciosa febril aguda transmitida pela picada da fêmea do mosquito Anopheles, infectada por Plasmodium. A transmissão ocorre após picada da fêmea do mosquito Anopheles, infectada por protozoários do gênero Plasmodium. No Brasil, três espécies estão associadas à malária em seres humanos: P. vivax, P. falciparum e P. malariae.
O sintoma clássico da malária são ataques paroxísticos, a ocorrência cíclica de uma sensação súbita de frio intenso seguida por calafrios e posteriormente por febre e sudação. Estes sintomas ocorrem a cada dois dias em infecções por P. vivax e P. ovale e a cada três dias em infecções por P. malariae. A infecção por P. falciparum pode provocar febre recorrente a cada 36-48 horas ou febre menos aguda, mas contínua
A quimioprofilaxia em malária nada mais é do que o uso de medicamentos antimaláricos para uma malária que ainda não se contraiu e que não sabemos se vamos contrair. Em situações específicas, médicos especializados no aconselhamento a viajantes podem prescrever o uso de quimioprofiaxia, que impede a multiplicação do parasita no sangue. A quimioprofilaxia não evita a infecção malárica (que é a entrada e desenvolvimento do Plasmodium no organismo) no indivíduo, não objetiva a cura e pode até permitir o aparecimento de sintomas tardiamente. Quimioprofilaxia feita de forma inadequada com relação ao medicamento utilizado, sua posologia e dose pode não oferecer proteção alguma! Em diferentes regiões de transmissão, um mesmo tipo (espécie) de Plasmodium pode apresentar padrões variados de sensibilidade aos medicamentos comumente utilizados em quimioprofilaxia. Fazer quimioprofilaxia com um medicamento para o qual o Plasmodium está resistente, equivale a ficar desprotegido e vulnerável a desenvolver as formas graves da doença. Portanto, é indispensável ter em mente que a quimioprofilaxia deve ser feita estritamente dentro das orientações médicas recebidas, isto é, nunca se deve substituir o medicamento, a posologia ou o período de utilização indicados pelo médico.(FIOCRUZ)
Bem, é importante entender a importância da prevenção da malária para reduzir a mortalidade infantil em áreas endêmicas.

Bem pessoal, esse será o nosso último post desse semestre. Nos vemos em breve!

Referências:

WHO. Guidelines for the Treatment of Malaria. 2nd ed. [S.l.]: World Health Organization, 2010.
Organização Mundial de Saúde (29 de abril de 2013). Moçambique celebra o Dia Mundial de Luta Contra a Malária.


2 comentários:

  1. GRUPO B
    Boa noite!
    Realmente a malária sempre foi uma doença de importância para a saúde pública, apesar de ser considerada endêmica em algumas regiões no Brasil, como na região norte. O problema da malária e a mortalidaDE infantil se dá pela a fragilidade do organismo dessa faixa etária, além de fatores socioambientais, como a desnutrição(citando os casos na África) e o desmatamento. Sobre isso achei uma importante medida da Medicina Sem Fronteiras : Em 2014, “uma nova iniciativa foi a atualização do cartão de vacinação das crianças”, explica Estrella Lasry, especialista em doenças tropicais de MSF. A distribuição de alimento suplementar pronto para o uso também foi incluída na distribuição de SMC no Níger, para crianças com idades entre seis e 24 meses. “No Chade e no Níger, além do tratamento preventivo contra malária, nós também vacinamos as crianças contra poliomielite, difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e influenza”, conta Estrella Lasry. Simultaneamente, as equipes de MSF estão distribuindo mosquiteiros tratados com inseticidas, que são uma ferramenta importante no controle da malária, com foco em crianças e mulheres grávidas, os dois grupos mais vulneráveis."(MSF.ORG)
    Até a próxima!

    REFERÊNCIA

    http://www.msf.org.br/noticias/malaria-msf-oferece-tratamento-preventivo-735-mil-criancas-no-niger-no-mali-e-no-chade

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  2. Grupo H
    Um dos grandes problemas encontrados no combate a malária é a disponibilidade dos tratamentos atuais e suas limitações. Já existe extensa resistência aos medicamentos: a cloroquina, um dos tratamentos mais fáceis de utilizar e mais disponíveis, já não é eficaz. A resistência parasitária chega a mais de 90% em algumas partes do mundo. Atualmente, as terapias de combinação existentes são aprovadas como tratamento de primeira linha na maioria dos países endêmicos, estas podem ser caras e possuir esquemas terapêuticos complicados. Sendo assim os países que mais sofrem com a malária não têm capacidade e financiamento suficientes para disponibilizar os medicamentos aos pacientes que os necessitam.
    Infelizmente é isso, uma doença negligenciada que mata milhares por falta de pesquisa e suporte econômico.
    Até!

    Ref.: http://www.dndial.org/

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